sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Protusão Discal


disco intervertebral é uma estrutura presente entre as vértebras (como o próprio nome sugere), que tem como finalidade amenizar os impactos dos movimentos na coluna. Os discos são envolvidos por anéis fibrosos e possuem um núcleo. Existem doenças nessas estruturas que podem ser confundidas por possuírem sintomas semelhantes.

Definição de protusão discal

É uma distensão do anel fibroso que envolve os discos intervertebrais. Tal distensão ocorre sem rompimento do anel fibroso que envolve o disco. O núcleo discal “empurra” o anel causando seu desgaste e dilatação, o que faz com que os ligamento e outras estruturas localizadas ao redor do disco com protusão sejam atingidos e causem dor na região. Esta característica é a principal diferença entre protusão e hérnia discal.

Sintomas

Geralmente, o paciente com protusão discal queixa-se de dor na região afetada que aumenta com algumas ações como espirrar, tossir. Pode haver ainda queixas como dormência, formigamentos, irradiação de dores e formigamentos para os membros ou extremidades superiores ou inferiores. Perda de força nos membros também pode estar presente quando a protusão atinge as raízes nervosas.

Causas

Alguns fatores são causas comuns a outros males da coluna, como, por exemplo, má postura, levantamento de peso. Profissões como motorista, pedreiro, etc. Cargas de compressão repetitivas sobre a coluna podem causar lesões como a protusão. Existem ainda fatores como disposição genética que facilitam a ocorrência desse mal.
Simplificando e comprimindo causas da protusão discal:
  • Levantamento de pesos (incluindo afastamento e empurramento);
  • Postura estática
  • Vibrações diretas na coluna;
  • Inclinar e girar o tronco repetitivamente;
  • Trabalho físico pesado;
  • Trabalho repetitivo

Diagnóstico

Anamnese, associada a exames como Raios X, tomografia computadorizada, Ressonância nuclear magnética. Os exames de imagem são capazes de diagnosticar a doença e definir a proporção do acometimento, bem como, localização.

Tratamento

O tratamento médico é geralmente a base de analgésicos, anti-inflamatórios, quando o paciente encontra-se na fase aguda da doença.
Já a parte fisioterapêutica do tratamento, geralmente, é indicada na fase crônica, quando, ocorre um “silenciar” dos sintomas. Neste estágio de terapêutica, podemos citar alguns tipos de estratégia tomados.
  • Fisioterapia manual: Tem o intuito de diminuir a dor e espasmo muscular e aumentar a mobilidade da região. Devido a disfunção das partes moles, ocorre alteração no movimento articular e diminuição da mobilização e alongamento articular.
  • Fisioterapia convencional: A base de equipamentos como, infra, ultrassom, TENS, além de hidroterapia, cinesioterapia (movimentos passivos e ativos) e massagens para relaxamento da musculatura.
  • Musculação: Desde que com acompanhamento específico e capacitado, a musculação constitui uma fase pós fisioterapia. Pois, depois do tratamento fisioterapêutico, é necessário um fortalecimento dos músculos e estruturas presentes na região da lesão.