terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Cisto de Baker


Cisto de Baker



 O Cisto de Baker trata-se de um extravasamento e acúmulo de líquido na bolsa sinovial na região da fossa poplítea provocando uma saliência e uma sensação de desconforto atrás do joelho. A dor pode piorar durante a flexão e extensão do joelho ou em momentos de maior atividade física no trabalho, andar distâncias maiores ou subir escadas.
A causa exata do cisto de Baker ainda é desconhecida, porém o aumento da produção de fluido e traumas pode levar ao seu aparecimento. Os sinais e sintomas mais comuns são:

·         Edema na região poplítea
·         Dor e Rigidez sem relatar história de trauma
·         Dor e Edema na panturrilha caso haja ruptura do cisto

O diagnóstico é realizado através da palpação identificando um nódulo palpável, ou através de uma Ultra-sonografia e/ou Ressonância Magnética.



O tratamento médico é realizado com medicamentos antiinflamatório, há casos de reabsorção do Cisto de Baker, caso isto não aconteça é necessário o tratamento cirúrgico.
TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO:
Fase Aguda:
·         Drenagem;
·         Ultra-som Pulsado 1 MHZ (45Hz,  0,5W cm, 4 min);
·         TENS convencional e/ou Gelo.
Fase Crônica:
·         Quando abolido o quadro inflamatório, focar o tratamento na musculatura posterior do MMII, pois é necessária uma boa flexibilidade para evitar sobrecarga nas bainhas sinoviais, provocadas principalmente pelos músculos semitendíneo e semimembranoso.

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Protusão Discal


disco intervertebral é uma estrutura presente entre as vértebras (como o próprio nome sugere), que tem como finalidade amenizar os impactos dos movimentos na coluna. Os discos são envolvidos por anéis fibrosos e possuem um núcleo. Existem doenças nessas estruturas que podem ser confundidas por possuírem sintomas semelhantes.

Definição de protusão discal

É uma distensão do anel fibroso que envolve os discos intervertebrais. Tal distensão ocorre sem rompimento do anel fibroso que envolve o disco. O núcleo discal “empurra” o anel causando seu desgaste e dilatação, o que faz com que os ligamento e outras estruturas localizadas ao redor do disco com protusão sejam atingidos e causem dor na região. Esta característica é a principal diferença entre protusão e hérnia discal.

Sintomas

Geralmente, o paciente com protusão discal queixa-se de dor na região afetada que aumenta com algumas ações como espirrar, tossir. Pode haver ainda queixas como dormência, formigamentos, irradiação de dores e formigamentos para os membros ou extremidades superiores ou inferiores. Perda de força nos membros também pode estar presente quando a protusão atinge as raízes nervosas.

Causas

Alguns fatores são causas comuns a outros males da coluna, como, por exemplo, má postura, levantamento de peso. Profissões como motorista, pedreiro, etc. Cargas de compressão repetitivas sobre a coluna podem causar lesões como a protusão. Existem ainda fatores como disposição genética que facilitam a ocorrência desse mal.
Simplificando e comprimindo causas da protusão discal:
  • Levantamento de pesos (incluindo afastamento e empurramento);
  • Postura estática
  • Vibrações diretas na coluna;
  • Inclinar e girar o tronco repetitivamente;
  • Trabalho físico pesado;
  • Trabalho repetitivo

Diagnóstico

Anamnese, associada a exames como Raios X, tomografia computadorizada, Ressonância nuclear magnética. Os exames de imagem são capazes de diagnosticar a doença e definir a proporção do acometimento, bem como, localização.

Tratamento

O tratamento médico é geralmente a base de analgésicos, anti-inflamatórios, quando o paciente encontra-se na fase aguda da doença.
Já a parte fisioterapêutica do tratamento, geralmente, é indicada na fase crônica, quando, ocorre um “silenciar” dos sintomas. Neste estágio de terapêutica, podemos citar alguns tipos de estratégia tomados.
  • Fisioterapia manual: Tem o intuito de diminuir a dor e espasmo muscular e aumentar a mobilidade da região. Devido a disfunção das partes moles, ocorre alteração no movimento articular e diminuição da mobilização e alongamento articular.
  • Fisioterapia convencional: A base de equipamentos como, infra, ultrassom, TENS, além de hidroterapia, cinesioterapia (movimentos passivos e ativos) e massagens para relaxamento da musculatura.
  • Musculação: Desde que com acompanhamento específico e capacitado, a musculação constitui uma fase pós fisioterapia. Pois, depois do tratamento fisioterapêutico, é necessário um fortalecimento dos músculos e estruturas presentes na região da lesão.

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Exercícios Terapêuticos para Cervicalgia e Cefaléia Tensional


Exercícios Terapêuticos para a dor cervical- Também Indicados para Cefaleia Tensional

O QUE É 
Estes são alguns dos exercícios recomendados com mais frequência para a terapia da dor cervical (cervicalgia) e Cefaleia Tensional. Eles foram compilados para dar a você, mais um apoio em seu programa de exercícios.  Seu médico ou fisioterapeuta selecionará os mais adequados para seu caso, e, conforme a evolução do mesmo, irão indicando outros exercícios, substituindo ou adicionando conforme a sua necessidade específica.



O que é Cefaleia tensional?

Sinônimos: Dor de cabeça de contração muscular
Uma cefaleia tensional é uma dor ou desconforto na cabeça, couro cabeludo ou pescoço, geralmente associada à tensão muscular nessas áreas.
ADAMA maioria das cefaleias é causada por contração muscular ou problemas de fluxo sanguíneo









Causas

A cefaleia tensional é uma das formas de dor de cabeça mais comuns. Ela pode ocorrer em qualquer idade, mas é mais comum em adultos e adolescentes.
Se uma dor de cabeça ocorrer duas ou mais vezes por semana durante vários meses ou por mais tempo, a doença é considerada crônica. As cefaleias crônicas e diárias podem ser resultado do tratamento insuficiente ou excessivo de uma cefaleia primária. Por exemplo, os pacientes que tomam analgésicos mais de três vezes por semana, regularmente, podem desenvolver cefaleias de rebote.
A cefaleia tensional pode ocorrer quando o paciente também apresenta enxaqueca.
Ela ocorre quando os músculos do pescoço e do couro cabeludo ficam tensos ou se contraem. As contrações musculares podem ser uma resposta a estresse, depressão, trauma na cabeça ou ansiedade.
Qualquer atividade que exija que a cabeça seja mantida em uma mesma posição por muito tempo sem se mover pode causar uma dor de cabeça. Isso inclui atividades como digitar ou realizar outras ações no computador, trabalhos manuais delicados que exigem precisão e atenção e a utilização de um microscópio. Dormir em um quarto frio ou dormir com o pescoço em uma posição incomum também pode desencadear uma cefaleia tensional.
Outros desencadeadores da cefaleia tensional são:
  • Álcool
  • Cafeína (em excesso ou abstinência)
  • Gripe e resfriado
  • Problemas odontológicos como apertamento da mandíbula ou bruxismo
  • Fadiga visual
  • Fumo em excesso
  • Fadiga
  • Congestão nasal
  • Esforço excessivo
  • Sinusite
  • Má Posturas
ADAMSinusites, cefaleias, tensões e enxaquecas afetam o corpo de diferentes maneiras
















A cefaleia tensional não está associada a alterações estruturais no cérebro.

Exames

Uma dor de cabeça de leve a moderada que não ocorre junto com outros sintomas e responde ao tratamento caseiro em poucas horas talvez não precise de exames ou testes mais detalhados, principalmente se ela já tiver ocorrido anteriormente. A cefaleia tensional não revela descobertas anormais em um exame neurológico. Entretanto, é possível perceber, com frequência, pontos doloridos (nódulos de tensão) nos músculos da região do pescoço e dos ombros.
Se a dor de cabeça for aguda, persistente (não desaparecer) ou se outros sintomas estiverem presentes, consulte seu médico para descartar outros distúrbios que podem causar dor de cabeça.
As cefaleias que perturbam o sono, que ocorrem sempre que você está ativo ou que são recorrentes ou crônicas podem exigir exames e tratamentos recomendados por um médico.
ESCLARECIMENTOS E RECOMENDAÇÕES: 
Para que você possa fazer seus exercícios de melhor forma e com mais segurança leve em conta o seguinte: 
1. Faça apenas os exercícios recomendados pelo fisioterapeuta, na quantidade e intensidade indicados por ele.  Leve em conta de que está num programa de terapia e não de musculação. 
2. Se você sentir que não se adapta bem a um exercício, entre em contato com o fisioterapeuta em vez de simplesmente interrompê-lo ou substituí-lo.. 
3 . Pesos, tiras elásticas e outras cargas: use a carga recomendada, mesmo que pareça poder aumentá-la.  Não fazendo  assim você poderá estar piorando sua condição em vez de melhorá-la. 
4. Use a dor como guia.  Se a dor aumentar, pare o exercício e informe ao seu fisioterapeuta como e quando ela começou.
Antes, saiba um pouco mais sobre Cefaleia Tensional.